quinta-feira, 20 de setembro de 2018
terça-feira, 11 de setembro de 2018
As Igrejas de Jesus em União total e permanente.
Haverá
futuramente União entre as Igrejas, incluindo as Autocéfalas e Nacionais. O
preconceito e o separativismo “cairão por terra”!
Anglicanos
entram, por Bento XVI, em comunhão com Igreja Católica de Rito Latino (romana).
Ordinariato Inglês. Constituição Apostólica “Anglicanorum coetibus”.
Cerca de mil anglicanos foram recebidos na plena comunhão com a
Igreja Católica durante a Semana Santa, em diferentes celebrações e lugares
organizados pelo Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham – espécie
de diocese sem território, criada por Bento XVI na Inglaterra e Gales para a
acolhida e atenção espiritual desses fiéis.
Foram acolhidos trinta grupos, com sessenta clérigos anglicanos,
uma etapa decisiva na resposta do Papa aos pedidos de anglicanos para regressar
à Igreja católica em comunidades, prevista pela Constituição Apostólica
Anglicanorum coetibus.
No Brasil:
Dom Salomão Ferraz (1880 a 1969): um Bispo da Igreja Católica
Apostólica Romana e Casado, com as bênçãos e assentimento do Papa João XXIII e
do Papa Paulo VI.
Capítulo I.
Dom Salomão Ferraz (Salomão Barbosa Ferraz) nasceu na cidade de
Jaú, Estado de São Paulo, Brasil, aos 18 dias do mês de fevereiro do ano da
Graça de Nosso Senhor Jesus de 1880. Foi Pastor Presbiteriano aos 22 anos (de 1902
até 1917). Transferiu-se para a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil IEAB)
permanecendo lá até 1936, sendo pastor Anglicano por 15 anos. Fundou em 1928
fundou a Ordem de Santo André OSA). No ano de 1936 fundou a Igreja Católica
Livre do Brasil. Em 18 de julho de 1945 foi ordenado Padre na Igreja Católica
Brasileira e na data de 15 de agosto de 1945, Bispo. Foi recebido na Igreja
Católica Apóstolica Romana, com profissão de fé em 08 de dezembro de 1959, pelo
Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta.
Casado, pai de sete (7) filhos, doze (12) netos, e três (3)
bisnetos, foi recebido por Sua Santidade o Papa João XXIII no dia 25 de março
de 1960 e o fez Bispo Titular de Eleuterna. Dom Salomão Ferraz, participou do
Concílio Vaticano II e advogou a tese da “celebração litúrgica em vernáculo” e
no ano 1964 apresentou ao Beatíssimo Padre Paulo VI, um projeto de “Reforma
Disciplinar”.
Dom Salomão Barbosa Ferraz morreu no dia 09 de maio de 1969,
permanecendo na Igreja Católica Apostólica Romana. Foi um Bispo casado de
noissa história contemporânea.
Dom Salomão Barbosa Ferraz consagrou Manoel Ceia Laranjeira à
Igreja Católica Livre do Brasil em 1951, deixando-o à frente da Igreja Católica
Apostólica Independente do Brasil .
O Sacramento da Ordem pode ser validamente conferido mesmo por
um bispo que não esteja em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana, o
que aconteceu quando Dom Duarte da Costa consegrou Dom Salomão Ferraz. Ao
desejar ser da tradição romana, Dom Salomão foi recepcionado pelo Papa Papa São
João XXIII), atuando junto à Arquidiocese de São Paulo, fato que o colocou
entre as fileiras desta tradição.
Capítulo II.
Dom Salomão por tornou-se Bispo Titular de Eleuterna em 10 de
maio de 1963, por ordem do Papa João XXIII, a quem teve a oportunidade de
encontrar uma vez em Roma, bem como tomou parte no Concílio do Vaticano II como
padre conciliar.
Dom Salomão, homem casado, e pai de sete filhos demonstra
a doutrina da Igreja acerca da validade de ordenações feitas fora da comunhão
romana, desde que o consagrante seja bispo dotado de Sucessão Apostólica. Este
fato não contraria a disciplina eclesiástica tanto do Oriente como do Ocidente.
Lembro que houve diversos Bispos e Papas legitimamente casados e com filhos.
Sobre Dom Salomão Ferraz há material na sede da Ordem religiosa
fundada por ele, no ano de 1928. A congregação de Padres Missionários Andrelinos,
permanece Católica Apostólica Romana e recebeu do Papa Emérito Bento XVI uma
carta (em latim) em 2005, solicitando que aguardasse o momento oportuno para
estarem em plena comunhão com a Igreja Romana, assim como sempre quisera o
fundador Dom Salomão e seus sucessores na Venerável Ordem Católica de Santo
André Apóstolo (OSA).
A sede da congregação
fica em São Paulo (Capital), junto a Paróquia Santo Antônio, na Rua Elias
Monteiro Cardoso, 120, Vila Clara. Monsenhor Ulysses Moreira Araújo, que era do
clero diocesano, a convite de Dom Salomão, ingressou na Ordem de Santo André
dando continuidade a Obra de Deus.
Capítulo III.
Observe-se que o ‘Motu Proprio’ "Anglicanorum
Coetibus", os Padres Anglicanos casados foram aceitos na Igreja Católica
Apostólica Romana sem que tivessem de deixar o matrimônio. Após o Concílio do
Vaticano II, a Igreja Latina admite os Diáconos Permanentes casados inclusive.
Recentemente, o Papa Francisco estendeu inclusive a
possibilidade de os bispos católicos orientais ordenarem homens casados na
diáspora, isto é, fora dos territórios tradicionalmente ocupados por estas
Igrejas orientais (Oriente Médio, Norte da África, Índia e Europa Oriental).
Observe-se ainda que no “Ordinariados do Anglicanorum Coetibus” não exclui o
superior casado.
Capítulo IV.
O Papa Francisco na “Carta Encíclica “Lumen Fidei”, aos Bipos,
Presbíteros, Diáconos, Pessoas Consagradas, e a todos em geral, esclarece, nos
itens abaixo 35 e 54:
35. A luz da fé em Jesus ilumina também o caminho de todos
aqueles que procuram a Deus e oferece a contribuição própria do cristianismo
para o diálogo com os seguidores das diferentes religiões. A Carta aos Hebreus
fala-nos do testemunho dos justos que, antes da Aliança com Abraão, já
procuravam a Deus com fé; lá se diz, a propósito de Henoc, que « tinha agradado
a Deus », sendo isso impossível sem a fé, porque « quem se aproxima de Deus tem
de acreditar que Ele existe e recompensa aqueles que O procuram » ( Heb 11,
5.6). Deste modo, é possível compreender que o caminho do homem religioso passa
pela confissão de um Deus que cuida dele e que Se pode encontrar. Que outra
recompensa poderia Deus oferecer àqueles que O buscam, senão deixar-Se
encontrar a Si mesmo? Ainda antes de Henoc, encontramos a figura de Abel, de
quem se louva igualmente a fé, em virtude da qual foram agradáveis a Deus os
seus dons, a oferenda dos primogénitos dos seus rebanhos (cf. Heb 11, 4). O
homem religioso procura reconhecer os sinais de Deus nas experiências diárias
da sua vida, no ciclo das estações, na fecundidade da terra e em todo o
movimento do universo. Deus é luminoso, podendo ser encontrado também por
aqueles que O buscam de coração sincero.
54. Assimilada e aprofundada em família, a fé torna-se luz para
iluminar todas as relações sociais. Como experiência da paternidade e da
misericórdia de Deus, dilata-se depois em caminho fraterno. Na Idade Moderna,
procurou-se construir a fraternidade universal entre os homens, baseando-se na
sua igualdade; mas, pouco a pouco, fomos compreendendo que esta fraternidade,
privada do referimento a um Pai comum como seu fundamento último, não consegue
subsistir; por isso, é necessário voltar à verdadeira raiz da fraternidade.
Desde o seu início, a história de fé foi uma história de fraternidade, embora
não desprovida de conflitos. Deus chama Abraão para sair da sua terra,
prometendo fazer dele uma única e grande nação, um grande povo, sobre o qual
repousa a Bênção divina (cf. Gn 12, 1-3). À medida que a história da salvação
avança, o homem descobre que Deus quer fazer a todos participar como irmãos da
única bênção, que encontra a sua plenitude em Jesus, para que todos se tornem
um só. O amor inexaurível do Pai é-nos comunicado em Jesus, também através da
presença do irmão. A fé ensina-nos a ver que, em cada homem, há uma bênção para
mim, que a luz do rosto de Deus me ilumina através do rosto do irmão. (...) No
centro da fé bíblica, há o amor de Deus, o seu cuidado concreto por cada
pessoa, o seu desejo de salvação que abraça toda a humanidade e a criação
inteira e que atinge o clímax na encarnação, morte e ressurreição de Jesus
Cristo. (...)
Capítulo V.
É de se esperar que todas as Igrejas Nacionais se preparem para
promover a União de todas em um Corpo Uno, Santo e Indivisível. Os estudos
filosóficos e teológicos devem ser rígidos, e o Clero deve informar-se de toda
a gama de conhecimentos existentes, de forma ampla e científica. Na medida do
possível, promover formação sólida a todos os membros do Corpo Eclesial. O
motivo é óbvio: como as Igrejas Nacionais e as separadas estão crescendo
imensamente, devem preparar-se para assumir um local de destaque no Campo Santo
da Evangelização dos Povos.
Automaticamente as Igrejas ‘ditas’ “tradicionais” abrirão espaço
para o reconhecimento de que todos fazemos parte da Evangelização do Bem, e que
juntos seremos mais fortes. Não há espaço para agressões mútuas, ou estratégias
teológicas nefastas para promover o isolamento desta ou daquela tradição.
Aos que “fincarem o pé” no passado, isolando as mulheres,
isolando os religiosos casados, enfim, promovendo “preconceito supostamente
teológico”, restará a diminuição de fiéis que acreditem “em histórias de contos
de fada”.
Com o crescimento da tecnologia, dos saberes em geral, com os
conceitos se atualizando a cada segundo, não há como “fincar estaca” em
conhecimentos centenários.
A atualização dos saberes, à vista do momento atual, se faz
necessário. As Igrejas Nacionais existem sim. As mesmas são aceitas pelo Povo
de Deus, sim. As Igrejas separadas das origens por algum ponto doutrinário
existem, sim! Todas continuarão a existir, sim!
Queiram os amigos que lerem este texto aceitem ou não, Todas
continuarão a Existir, Sim!!! Seja então Pacífico, Manso de coração, e siga
Jesus, e aceite as mudanças, sim! Caso não deseje mudar, pedimos que nos
aceitem como somos, SIM!
Gentileza Gera Gentileza. Muita Saúde, Paz, Misericórdia, e
aceite o Amor de Nosso Único Deus Universal!
(Padre Ney Oliveira, Sacerdote Vétero Católico do Brasil)
sábado, 8 de setembro de 2018
Priorado de Sião no Brasil, em São Paulo?
Priorado de Sião, “Prieuré
de Sion”, existe? Seus membros estão no Brasil?
O Priorado de Sião trouxe uma
possibilidade ao Universo de que o Santo Graal não seja um Cálice, mas o
Matrimônio de Um Rabi Judeus muito famoso: o casamento de Jesus e Maria
Madalena, bem como a linhagem decorrente. Na época de Jesus, um Rabino
forçosamente era casado, e Jesus não ficaria sendo uma exceção. O Priorado agiu
em mil anos, guardando o segredo, com a participação dos Cavaleiros Templários,
uma Ordem religiosa à cargo do Papado, permanecendo o segredo até o presente
com O Priorado de Sião, somente com os membros do priorado.
O Priorado de Sião ainda permanece na
ativa, e está transferido para as Américas, possivelmente com Sede no Brasil.
Seus membros guardam ”O Segredo”, que mudaria conceitos atuais, de forma devastadora?
Dizem que o Priorado
iniciou-se em 1956, sendo o seu fundador Pierre Plantard, na vila de Annemasse,
na França, com requerimento na sub-prefeitura de Policia de
Saint-Julien-en-Genevois (Alta Sabóia, uma região da França). Consta como Pierre
Plantard, André Bonhomme, Jean Deleaval, e Armand Defago.
Entre outras funções, o
Priorado prestaria serviços a Igreja Católica Francesa, sendo assim sua ligação
atrelada aos mistérios acima descrito, na forma velada de guardiões dos seus
objetivos ainda não revelados. Mas há quem afirme que o Priorado de Sião tem
sua existência datada de 1099, tendo seu berço na cidade de Jerusalém e seus
membro são protetores dos segredos atinentes ao Santo Graal, que pode ser um
Cálice onde foi coletado o Santo Sangue de Jesus, ou a descendência humana de
Jesus Cristo.
Na França a Sociedade
Secreta, conhecida como Priorado de Sião é extinta, mas ela vive na clandestinidade,
dizendo-se que o seu núcleo central está em um local em território americano,
notadamente na América do Sul, Brasil.
Na teoria, a Linhagem
Sagrada continuaria a existir na linhagem dos merovíngios
e que há descendentes ainda vivos, os quais são protegidos pelo Priorado de
Sião.
Na teoria de ser o Santo
Graal um descendente de Jesus, cai por terra a hipótese de Jesus ter sido
celibatário, sendo sua esposa Maria Madalena.
A flor-de-lis, que era um
símbolo da monarquia francesa, e os merovíngios são parte da fidalguia
francesa. A linhagem de Jesus seria merovíngia. “Prieuré
de Sion” permanece no imaginário mundial. Note-se que a “flor-de-lis” faz
parte do brasão de armas do Papa Paulo VI.
Afirma-se que os Cavaleiros
da Ordem dos Templários continuam a existir em sólo de língua portuguesa
(Brasil), e pelo mundo inteiro. O Priorado também continua a existir, mas desta
feita sem registro em cartórios ou órgãos governamentais, mas com existência
baseada na solidez de caráter de seus membros atuais.
A expressão "Saint
Graal" seja lida como "sang real": ou Sangue de linhagem dos
seus hipotéticos descendentes, merovíngios.
A suposta lenda, em tempo
distantes, sobre o Padre Bérenger Saunière e o tesouro de Rennes-le-Château, “apimentam”
versões interessantes sobre o tema.
É de se anotar que morreram
três Padres na região de Rennes-le-Château, supostamente ligados aos segredos
mantidos pelo Priorado de Sião, sendo que Padre Saunière ficou um sacerdote
abastado, supostamente por saber do segredo do Santo Graal, o que talvez
ocasionou a morte dos outros dois sacerdotes. Não com a participação de Padre Saunière,
mas em decorrência dos fatos da época não esclarecidos. A região era um local
de muitos fatos obscuros, havendo inclusive Castelos de Templários nas proximidades.
Historiadores, arqueólogos,
cientistas, nada comprovaram sobre o assunto, mas o mistério persiste. Há ainda
quem deseje provar e descortinar os mistérios relacionados com o Santo Graal e
a suposta linhagem de Jesus.
Na verdade, em sendo Jesus
casado/solteiro, nada altera em seus Santos Ensinamentos, nem em sua
Ressureição. Seguidores do Mestre Jesus sempre serão seguidores do Mestre Jesus,
casado ou solteiro. Observando-se sempre que o casamento e a Família são
sagrados aos ditames da Ordem Divina.
O que escrevi acima, ouvi de
um Bispo da Sucessão de Utrecht, em terras brasileiras, que por sua vez
conheceu os fatos através de um membro do Priorado de Sião. O mencionado Bispo
ficou estupefato ao tomar conhecimento do narrado a ele, e a partir daquele
momento, entregou-se ao uso de etílicos, o que ocasionou o falecimento do
mesmo.
Tudo pode ser história, ou
estória; fato ou fantasia, mas não deixa de ser intrigante.
O Bispo falecido, brasileiro,
ex-morador de São Paulo, era de Igreja dissidente, velha (antiga) e já
não pode dar testemunho, em razão do falecimento. Mas fica a dica para os
pesquisadores. Poderão procurar por “Utrecht”, regiões onde há esta palavra,
buscar conhecer quem foi o Bispo falecido etc. Quem sabe alguém muito mais
gabaritado que este humilde depoente possa trazer luz a tudo que foi-me narrado.
Fica aqui mais um conto ou
uma contribuição, uma pista... O Brasil será mesmo participante da verdadeira “história”
do Priorado de Sião? Até hoje há membros do Priorado? Não sei...
Padre Ney Oliveira, svc.
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